Adolescente morre vítima de meningite em Hortolândia
quarta-feira, 16 de novembro de 2011Uma adolescente de 13 anos morreu na madrugada de terça-feira (8) vítima de meningite meningocócica. A menina estava internada em estado grave desde o dia 29 de outubro no Hospital Ouro Verde, em Campinas. Ela e a família eram moradoras de Encontra Hortolândia. A Vigilância Epidemiológica do município já realizou bloqueio na residência da adolescente.
Esta é a segunda morte do ano. Em junho, uma criança de três anos também foi vítima da infecção na cidade. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade contabiliza neste ano oito casos de meningite meningocócica, a forma mais grave da doença.
Atualmente, não há casos suspeitos em investigação.
A última morte por meningite na RPT (Região do Polo Têxtil) foi em Santa Bárbara d’Oeste. Dênis Ricardo Kuhl, de 31 anos, morreu no dia 16 de outubro, e foi registrado como o 12º caso na cidade, na época.
Em maio, um adolescente de 16 anos, morador do Jardim Europa, também morreu pela infecção. Em junho, Humberto Soccal, de 22 anos, foi vítima de meningococemia em Americana. Nestes casos, a bactéria atinge a corrente sanguínea.
A doença
A meningite é a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula óssea, as meninges. Ela é causada por vírus ou bactérias e pode ser transmitida através da fala, da tosse, por espirros ou beijo, inclusive, sem que a pessoa portadora esteja doente.
Após contaminar, o vírus ou bactéria permanece no organismo por curto período, sendo eliminada pelos mecanismos de defesa do organismo.
Em menos de 1% dos indivíduos infectados, a bactéria consegue penetrar na mucosa respiratória e atingir a corrente sanguínea ou chegar até a parede do sistema nervoso central.
Os sintomas mais comuns se assemelham aos da gripe e são febre, dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca, vômitos e manchas vermelhas pelo corpo. Para se ter mais chances de cura, o diagnóstico deve ser feito rapidamente.
A prevenção ocorre por meio de vacinas, indicadas para crianças com idade entre dois meses e dois anos.
O tratamento em caso de doença confirmada é realizado por meio de antibióticos e, de acordo com avaliação médica, internação hospitalar. O bloqueio é realizado nos familiares que residem na mesma casa.
Em caso de crianças com menos de sete anos, o bloqueio se estende à pré-escola ou creche, conforme orientação do Ministério da Saúde. Deve se evitar a automedicação e sempre procurar unidades de saúde caso alguém apresente os sintomas.
Fonte: Jornal o Liberal
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