Agente penitenciário mata cadela em Hortolândia
segunda-feira, 30 de julho de 2012Uma cadela da raça rottweiler foi morta ontem de manhã com um tiro no pescoço nas dependências da Penitenciária 1 de Hortolândia. O autor dos disparos contra o animal é um agente penitenciário da unidade, que foi visto atirando contra a cachorra por outros dois funcionários do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) que estavam no local. As unidades integram o Complexo Penitenciário da cidade Campinas/Hortolândia. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial como crueldade contra animal e disparo de arma de fogo.
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) condenou a atitude e afirmou que o agente será transferido para outra unidade prisional. A cadela tinha o apelido de “Negona” e era considerada uma mascote pelos funcionários do presídio.
Por volta das 6h da manhã, a cachorra teria latido para o agente enquanto ele passava por uma das portarias do Complexo Penitenciário. Em seguida, ele atirou no pescoço do animal com um revólver calibre 38, que seria de uso particular. A cadela foi levada para um hospital veterinário de Campinas, onde foram feitos a extração da bala e um exame de Raio-x. O projétil teria perfurado o pescoço, atingido outros órgãos e se alojado em uma das mamas. A cachorra, segundo apuração do LIBERAL, tem entre quatro e cinco anos e, recentemente, deu cria a quatro filhotes.
Segundo o diretor presidente da Associação Ama Natureza, de Campinas, Primo Crivelli, a cadela era dócil e não oferecia ameaça aos funcionários. “Ela era amiga de todo mundo e não apresentava riscos. Era muito dócil, totalmente saudável. Não tinha motivo nenhum para atirar contra ela”, comentou.
O fundador da ONG UPA (União Protetora dos Animais), o deputado estadual Feliciano Filho (PV), criticou a atitude do funcionário e cobrou providências. “Não existe uma justificativa. É uma pessoa desequilibrada que não devia ter disparado uma arma lá dentro”, disse. “Os agentes estão revoltados. Essa cachorra ficava com o pessoal que fazia a segurança externa e ajudava muito, porque latia quando via alguém estranho. Foi irresponsabilidade. Espero que o diretor da penitenciária colabore com as informações sobre esse caso”. Segundo ele, o mesmo agente teria atirado contra outro cachorro, mas o animal não foi encontrado.
Transferência
Em nota, a assessoria de comunicação da SAP afirmou que o diretor penitenciário está tomando as providências quanto à instauração de Procedimento de Apuração Preliminar. “A SAP considera o fato repudiante e passível de punição severa, portanto, determinou que seja efetuada rigorosa apuração pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário. O funcionário deverá ser transferido para outra unidade prisional”, informou. Até o fechamento da edição, o agente autor dos disparos não havia sido encontrado pela Polícia Civil pra prestar depoimento. Se condenado, o agente penitenciário pode ser pegar de três meses a até um ano de prisão de detenção.
Fonte: Jornal O Liberal
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A cachorra foi morta por um agente Penitenciaria (ASP)do CPP HORTOLÂNDIA com 2 tiros foi na manhã de quinta feira a cadela era mascote dos agentes de escoltas (AEVP) que trabalham na penitenciaria 2 de hortolândia e era dócil ela não latiu para o agente e só uma transferência não vai resolver como uma pessoa atira em uma área de segurança e só recebe uma transferência como punição