O Censo Demográfico 2010 mostra que guia de Hortolândia lidera o ranking da RPT (Região do Polo Têxtil) com menor renda mensal domiciliar per capita (por pessoa), média de R$ 592,00. O município é o único da RPT a registrar índice inferior ao da nacional, de R$ 668,00. No Estado de São Paulo, a renda média domiciliar por pessoa é de R$ 887,00.

O resultado divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que a desigualdade de renda é ainda bastante acentuada no Brasil, apesar da tendência de redução observada nos últimos anos. Na RPT, a discrepância também é alta.

A maior renda mensal domiciliar per capita é registrada em Americana, com média de R$ 1.013,00. O município perde para Campinas, que o valor médio de R$ 1.181,00 no mesmo item.

Na RPT, seguida de Hortolândia, a menor renda domiciliar per capita fica com Sumaré, cujo rendimento médio é de R$ 695; em terceiro lugar fica Santa Bárbara d’Oeste, que a renda média domiciliar por pessoa é de R$ 746; Nova Odessa tem R$ 763,00 de renda per capita domiciliar.

Campinas tem valor de renda por pessoa em cada domicílio médio de R$ 1.181 e fica praticamente igual ao município de São Paulo, que tem a média de R$ 1.180 a renda por pessoa em cada residência.

Segundo análise do IBGE, embora a média nacional de rendimento domiciliar per capita fosse de R$ 668,00 em 2010, valor superior ao salário mínimo naquele ano, de R$ 510,00, os dados do órgão apontam que 25% da população recebiam até R$ 188 e metade dos brasileiros recebia até R$ 375, menos do que o salário mínimo naquele ano.

O IBGE observou ainda que em 2010, a incidência de pobreza era maior nos municípios com porte médio, entre 10 mil a 50 mil habitantes, independente do indicador de pobreza monetária analisado.

A distribuição de rendimento permaneceu desigual em 2010, entre homens e mulheres. A renda média das pessoas com 10 anos ou mais de idade foi de R$ 1.202,00 bruto. O rendimento médio mensal das mulheres foi de R$ 983,00, enquanto dos homens R$ 1.392,00.

 Fonte: Jornal O Liberal